quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A Santa Missa - Terceira Parte

Paz e bem povo amado, vamos para mais uma parte das nossas publicações sobre a Santa Missa.
Hoje vamos falar sobre a Liturgia da Palavra...

"Deus fala conosco"

LITURGIA DA PALAVRA

A liturgia da palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação. Integram-na também breves momentos de silêncio, pelos quais, sob a ação do Espírito Santo, se acolhe no coração a Palavra de Deus. Convém que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a própria liturgia da palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homilia. (Ou seja, senhores leitores, se os acólitos não entregam o microfone para vocês ainda, aguarde o tempo de silêncio para melhor absorvermos a leitura.)


Leituras bíblicas As leituras conservam a unidade dos dois Testamentos e da história da salvação. Não é permitido trocá-las por outros textos não bíblicos. Por tradição, o ofício de proferi-las é ministerial: deve ser feito pelo leitor. Na ausência deste, pode ser feito pelo sacerdote. Após cada leitura, quem a leu profere a aclamação, respondida pelos demais.

Salmo responsorial ou Responsório O salmo responsorial deve responder a cada leitura e normalmente será tomado do lecionário. De preferência, será cantado, ao menos no que se refere ao refrão. Se não puder ser cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a meditação da palavra de Deus.
(Nem sempre é um Salmo)

Aclamação ao Evangelho Após a leitura que antecede o Evangelho, canta-se o Aleluia, conforme exigir o tempo litúrgico. Tal aclamação constitui um rito ou ação por si mesma, por meio do qual os fieis acolhem o Senhor que lhes vai falar no Evangelho. Na Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho proposto no lecionário.

Leitura do Evangelho É o ponto alto da liturgia da palavra. A própria liturgia ensina que se lhe deve manifestar a maior veneração, uma vez que a cerca mais do que as outras, de honra especial. O Evangelho é lido pelo sacerdote.

Homilia É proferida pelo próprio sacerdote celebrante ou por ele delegada a um sacerdote concelebrante ou, ocasionalmente, a um diácono, nunca, porém, a um leigo. Em casos especiais e por motivo razoável a homilia também pode ser feita pelo Bispo ou presbítero que participa da celebração sem que possa concelebrar. É obrigatória aos domingos e festas de preceito, não podendo ser omitida, salvo por motivo grave. Após a homilia convém observar um breve tempo de silêncio.

Credo Ao rezar o Credo, os fieis respondem à palavra de Deus anunciada da Sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando a regra da fé através de fórmula aprovada para o uso litúrgico, recordar e professar os grandes mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucaristia. Deve ser cantado ou recitado pelo sacerdote com o povo aos domingos e solenidades.

Oração universal Cabe ao sacerdote dirigir a oração. Ele a introduz com breve exortação, convidando os fiéis a rezarem e depois a conclui. As intenções são pelas necessidades da Igreja, pelos poderes públicos, pela salvação de todo o mundo, pelos que sofrem e pela comunidade local. Outras podem ser agregadas de acoso com a ocasião (matrimônio, exéquias etc.). As intenções são proferidas do ambão pelo diácono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo.

Fonte: A Hora da Missa

domingo, 23 de novembro de 2014

Solenidade de Cristo Rei

Em 1925, com a encíclica Quas Primas, o Papa Pio XI instituía a Festa de Cristo, Rei do Universo. O que o Santo Padre queria com este gesto? Em que sentido se diz que Jesus é "Rei"? Neste Testemunho de Fé, Padre Paulo Ricardo explica em que consiste o reinado social de Nosso Senhor e como isto interfere diretamente nas realidades políticas e temporais de nossa época.

Ouçam o aúdio da aula do Padre Paulo Ricardo, clicando AQUI.

VIVA CRISTO REI!

sábado, 22 de novembro de 2014

Santo do dia - Santa Cecilia





Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas.
No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão,que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.
Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.
Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: “É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida”. Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça.
Nas Atas de Santa Cecília lê-se esta frase: “Enquanto ressoavam os concertos profanos das suas núpcias, Cecília cantava no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo”. Essas palavras, lidas um tanto por alto, fizeram acreditar no talento musical de Santa Cecília e valeram-lhe o ser padroeira dos músicos. Hoje essa grande mártir e padroeira dos músicos canta louvores ao Senhor no céu.
Santa Cecília, rogai por nós!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A Santa Missa - Segunda Parte

Diferente do que muitos acham, nossa Igreja é dividida em 23 Igrejas, sendo uma a Igreja Católica Latina (a que estamos acostumados e vivemos na maior parte dos países) e 22 Igrejas Católicas Orientais, logo existem mais de um tipo diferente de Celebração Eucarística, mas vamos falar da que estamos acostumados, o Rito Ordinário. (Não confudam, todas elas fazem parte da IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA, pois estão em comunhão com o Papa).

O Rito Ordinário é dividido em: Rito Inicial, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e Rito Final.

Vale lembrar que a Celebração Eucarística, é seguida inteiramente pelo Missal Romano onde contém todos os Ritos Litúrgicos utilizados na Santa Missa.

Hoje vamos falar da primeira parte da Missa, o Rito Inicial...

RITOS INICIAIS

A finalidade dos ritos inciais, precedem a liturgia da palavra e têm o caráter de exórdio, introdução e preparação. Sua finalidade é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir atentamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia.


Entrada A celebração começa com o canto de entrada, cuja finalidade é inserir os fieis no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros. Não havendo canto de entrada, a antífona proposta no missal é recitada. Chegando ao presbitério, o sacerdote, o diácono e os ministros saúdam o altar com uma inclinação profunda. Em seguida, o sacerdote e o diácono beijam o altar; e o sacerdote, se for oportuno, incensa a cruz e o altar.

Saudação Executado o canto da entrada, o sacerdote junto com toda a assembleia, faz o sinal da cruz; a seguir, pela saudação, expressa à comunidade reunida a presença do Senhor.

Ato penitencial Realizado por toda a assembleia, por meio de uma confissão geral, e concluído pela absolvição do sacerdote (que não alcança pecados graves). Aos domingos, particularmente, no tempo pascal, pode-se optar pela bênção e aspersão da água em recordação do batismo.

Kyrie Se não foi incluido no ato penitencial, o 'Senhor, tende piedade' (Kyrie eleison) é rezado/cantado por todos, para implorar a misericórdia de Deus.

Glória O texto deste hino (remonta ao século II) NÃO PODE SER SUBSTITUÍDO POR OUTRO. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda a assembleia. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si. O Glória é próprio aos domingos (exceto no Advento e na Quaresma) e nas solenidades e festas.

Oração da coleta Ao convite do sacerdote ('Oremos'), este diz a oração que se costuma chamar 'coleta', pela qual se exprime a índole da celebração. Conforme antiga tradição da Igreja, a oração costuma ser dirigida à Trindade Santa.


Fonte: A Hora da Missa

Santo do dia - 19 de Novembro - São Rafael de São José




Nascido no dia 1o de setembro de 1835, em Vilna, capital da Lituânia, São Rafael de São José era filho do casal André e Josefina, ambos de famílias nobres. Foi batizado com o nome de José e educado pelos pais dentro da religião cristã. Aos oito anos, ingressou no Instituto para os Nobres, da sua cidade natal, onde seu pai era professor e diretor.

Na juventude, pensando em cursar estudos superiores, o pai sugeriu-lhe que freqüentasse a universidade de agronomia, mas ele preferiu estudar engenharia civil. Em 1852, foi para a Rússia, onde ficou durante dois anos, mas não conseguiu vaga na Universidade de Petersburgo, Então, matriculou-se na Escola Militar de Engenharia.

A sua fé durante a vida juvenil decorreu à sombra do Santuário de Nossa Senhora do Carmo. Era um aluno brilhante, mas estudando perdeu a fé. Em 1855, terminado o curso básico, foi admitido para a Academia Militar Superior. Seus dotes morais e sua inteligência realmente eram muito evidenciados Atingiu altos postos na carreira militar, apesar de que não era essa vida que pretendia, mas a Providência Divina o guiava nessa direção.

Em janeiro de 1863, apesar de ter renunciado, foi convidado para o cargo de ministro da Guerra da Lituânia. Assumiu, porque havia estourado a guerra contra a Polônia, para lutar pela liberdade do seu povo e nação. Mas, ao mesmo tempo, também se reconciliou com a fé. Nesse mesmo ano se confessou, comungou e iniciou uma vida de intensa espiritualidade e devoção a Jesus, José e Maria.

Os lituanos foram os perdedores e ele acabou prisioneiro. Foi deportado para a Sibéria, levando consigo apenas o Evangelho, o livro "Imitação de Cristo" e um crucifixo bento, presente de uma de suas irmãs. Foram dez anos no campo de concentração passados nos trabalhos forçados e rezando com seus companheiros.

Libertado e repatriado, entrou na Ordem dos Carmelitas Descalços de Graz, aos quarenta e dois anos de idade, em 1877. Vestiu o hábito dos carmelitas e tomou o nome de Rafael de São José, em 1882, quando recebeu a ordenação sacerdotal.

Distinguiu-se no zelo pela unidade da Igreja e no apostolado infatigável do sacramento da reconciliação. Foi trabalhar no Convento de Cezerna, na Polônia, país em que fundou diversas comunidades.

O grande restaurador da Ordem dos Carmelitas na Polônia morreu no dia 15 de novembro de 1907, em Vadovice, cidade natal do papa João Paulo II, que o canonizou em 1991. A festa em memória a são Rafael de São José foi indicada para o dia 19 de novembro


fonte: Portal Paulinas

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Santo do dia - São Roque Gonzales






Matastes a quem tanto vos amava. Matastes meu corpo, mas minha alma está no céu."

Contam os escritos que estas palavras foram ouvidas pelos índios que assassinaram o missionário jesuíta Roque Gonzalez e seus companheiros, padres Afonso Rodrigues e João de Castillo, em 1628. As palavras foram prodigiosamente proferidas pelo coração de padre Roque, ao ser transpassado por uma flecha, porque o fogo não tinha conseguido consumir.

Os três padres eram jesuítas missionários na América do Sul, no tempo da colonização espanhola. Organizavam as missões e reduções implantadas pela Companhia de Jesus entre os índios guaranis do hoje chamado Cone Sul. O objetivo era catequizar os indígenas, ensinando-lhes os princípios cristãos, além de formar núcleos de resistência indígena contra a brutalidade que lhes era praticada pelos colonizadores europeus. Elas impediam que eles fossem escravizados, ao mesmo tempo que permitiam manter as suas culturas. Eram alfabetizados através da religião e aprendiam novas técnicas de sobrevivência e os conceitos morais e sociais da vida ocidental. Era um modo comunitário de vida em que todos trabalhavam e tudo era dividido entre todos. O grande sucesso fez que os colonizadores se unissem aos índios rebeldes, que invadiam e destruíam todas as missões e reduções, matando os ocupantes e pondo fim à rica e histórica experiência.

Roque foi um sacerdote e missionário exemplar. Era paraguaio, filho de colonizadores espanhóis, nascido na capital, Assunção, em 1576. A família pertencia à nobreza espanhola, o pai era Bartolomeu Gonzales Vilaverde e a mãe era Maria de Santa Cruz, que o criaram na virtude e piedade. Aos quinze anos, decidiu entregar sua vida a serviço de Deus. Ingressou no seminário e, aos vinte e quatro anos de idade, foi ordenado sacerdote. Padre Roque quis trabalhar na formação espiritual dos índios que viviam do outro lado do rio Paraguai, nas fazendas dos colonizadores.

O resultado foi tão frutífero que o bispo de Assunção o nomeou pároco da catedral e depois vigário-geral da diocese. Mas ele renunciou às nomeações para ingressar na Companhia de Jesus, onde vestiu o hábito de missionário jesuíta em 1609. Depois, passou toda a sua vida a serviço dos índios das regiões dos países do Paraguai, Argentina, Uruguai, Brasil e parte da Bolívia. Em 1611, chefiou por quatro anos a redução de Santo Inácio Guaçu. Em 1626, fundou quatro reduções: Candelária, Caaçapa-Mirim, Assunção do Juí e Caaró.

Foi na Redução de Caaró, atualmente pertencente ao Brasil, que os martírios ocorreram, em 15 de novembro de 1628. Depois de celebrar a missa com os índios, padre Roque estava levantando um pequeno campanário na capela recém-construída, quando índios rebeldes, a mando do invejoso e feiticeiro Nheçu, atacaram aquela e a vizinha Redução de São Nicolau. Mataram todos e incendiaram tudo. Padre João de Castillo morreu naquela de São Nicolau, enquanto padre Afonso Rodrigues, que ficou na de Caaró, morreu junto com padre Roque Gonzales, esse último com a cabeça golpeada a machado de pedra.

Dois dias depois, os índios rebeldes voltaram para saquear os escombros. Viram, então, que o corpo de padre Roque estava pouco queimado, então transpassaram seu coração com uma flecha. Foi aí que ocorreu o prodígio citado no início deste texto e mantido pela tradição. Eles foram beatificados pelo papa Pio XI em 1934 e canonizados pelo papa João Paulo II em 1988, em sua visita à capital do Paraguai. A festa de são Roque Gonzales ocorre no dia 17 de novembro.


Fonte: Portal Paulinas

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

A Santa Missa - Primeira Parte

Olá povo amado, como vão? Algo que é imprescindível e o maior previlégio que temos é a Santa Missa, como diz no Catecismo Maior de São Pio X, na Quarta Parte, no Capítulo IV:
"Que é, então, a Santa Missa?
A Santa Missa é a renovação do sacrifício que Jesus Cristo fez no Calvário. Entretanto, o sacrifício do Calvário foi feito por Jesus Cristo de forma cruenta, isto é, com derramamento de sangue, ao passo que na Santa Missa esse mesmo sacrifício é renovado por Jesus Cristo de forma incruenta, isto é, sem derramamento de sangue. Na Santa Missa Nosso Senhor Jesus Cristo se imola novamente para nossa salvação, como Ele fizera no Calvário, embora na Santa Missa seja sem sofrimento físico."
Logo, como eu ouvi em uma citação uma vez, a Santa Missa nos "teletransporta" ao Calvário para junto com Maria e João estarmos aos pés da Santa Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Vamos então, em uma série de Posts falarmos um pouco desse que é o Maior Milagre que acontece na Terra.

E para começarmos, deixo aqui uma animação, assistam e tentem captar o máximo possível desse Grande Milagre.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

10 DICAS PARA SE APROVEITAR BEM A SANTA MISSA




1. Chegue sempre pontualmente, inclusive antes de a santa missa começar. Lembre-se de que o primeiro preceito da Igreja, que existe desde o século IV, é ouvir a missa completa todos os domingos e festas de guarda e não fazer trabalhos ou atividades que impeçam a santificação desses dias.

Para isso, é importante chegar à igreja a tempo. Para quê? Para preparar-nos espiritualmente em oração, fazendo nossa oração pessoal. Inclusive para ver antecipadamente as leituras no folheto da missa. Quando as leituras do dia são lidas antes da missa, o coração se prepara melhor para ouvir o que o Senhor quer nos dizer e entender melhor a homilia.

2. Entrando na igreja, sua primeira ação deve ser cumprimentar o Senhor. Nunca entre na igreja distraído. Procure imediatamente o sacrário. Haverá uma luz vermelha acesa indicando o lugar em que o Santíssimo Sacramento está reservado. Faça uma devota genuflexão, como sinal de adoração e respeito diante do Senhor.

Uma vez feito o ato de adoração, busque um bom lugar para se sentar, de preferência ocupando os primeiros bancos.

3. Se você precisar se movimentar dentro da igreja, faça-o com respeito. E quando tiver de cruzar toda a igreja, passando na frente do altar, faça uma reverência profunda, ainda que a missa não tenha começado. Se o Senhor já estiver no altar, faça uma genuflexão simples (encostando o joelho direito no chão).

4. Observe o silêncio. Haverá pessoas orando, preparando-se para a confissão ou confessando-se. Permaneça em silêncio ou orando, como preparação pessoal e para respeitar o momento dos outros com Deus.

Observe o silêncio antes, durante e depois da celebração, com exceção dos momentos em que se canta ou responde às ações litúrgicas.

Considere a missa como um ato sagrado. Isso implica em desligar ou silenciar o celular; não o deixe sequer vibrando, porque isso pode distrai-lo e o tornar dependente. Se, por distração, você se esquecer de desligar o celular e ele tocar durante a missa, não saia da igreja para atender: desligue-o imediatamente.

5. Vista-se com decência na casa de Deus. No lugar onde se renova de forma incruenta o sacrifício de Cristo na cruz, vista-se da melhor maneira possível. Vista-se bem, mas pela dignidade do lugar e do momento, e não para aparecer. Não use roupas inadequadas, ainda que faça calor, nem roupas esportivas, pijama, shorts etc.

6. A Igreja nos pede um jejum eucarístico de 1 hora (de comida e bebida) antes da sagrada comunhão, com exceção da água e dos remédios (CDC 919).

O jejum exige evitar inclusive a goma de mascar antes e durante a celebração. Esta norma não é opcional, e violá-la conscientemente é sacrilégio. Observar esta regra é sinal de máximo respeito de quem identifica a presença real de Cristo na Eucaristia; é também a preparação mais adequada para receber o Senhor.

7. Controle seus filhos. Se forem pequenos, evite que fiquem brincando ou incomodando os outros; eduque-os no respeito ao lugar e ao momento; assim, saberão a importância da missa.

Se forem muito pequenos ou de colo e você não puder deixá-los aos cuidados de alguém, procure sentar-se nos bancos de trás da igreja, caso seja preciso sair para acalmá-los no caso de chorarem.

8. Jesus diz: “Minha casa será chamada de casa de oração” (Mt 21, 13).
Portanto, o templo paroquial não é lugar para conversar. Não confunda a igreja com uma cafeteria, não se sente com as pernas cruzadas, como nos atos ou reuniões sociais.

A missa não é um momento para expressar afetos pessoais. Se você está com seu esposo(a) ou namorado(a), deixe as manifestações extravagantes de carinho para outro lugar e momento. A missa é um encontro a sós com Deus; vivam-na como casal, mas cada um dirigindo-se particularmente a Deus.

9. Participe ativamente da missa e deixe suas leituras e devoções pessoais para outro momento (por exemplo, rezar o terço), seja este antes ou depois da celebração. Durante a missa, evite os deslocamentos desnecessários, como peregrinar na frente de imagens de devoção.

10. Não incentive a distração. Na missa, deixe de lado todo outro assunto ou pensamento. Não desvalorize a missa com um coração dividido, pensando nos seus assuntos pessoais.

Não se ocupe de banalidades, nem se distraia olhando para os outros, muito menos com malícia. Tampouco passe o tempo todo olhando para o relógio, como se estivesse esperando a missa acabar logo.

Pe. Henry Vargas Holguín

Fonte: Aleteia

Santo do dia - São Vilibrordo





Um monge beneditino, de pequena estatura, olhos profundos e vivos, mas de franzina e delicada constituição, compartilha com são Bonifácio o mérito de ter evangelizado a Germânia transrenana: é Vilibrordo, inglês da Nortúmbria, formado espiritualmente na Irlanda, na escola do abade Egberto, e em Ripon, uma verdadeira forja de santos.

Depois do insucesso da primeira missão, Vilfrido enviou à Frísia um grupo de 11 missionários, encabeçados pelo enérgico e corajoso Vilibrordo. O primeiro impacto com a região germânica teria desencorajado quem a ela tivesse chegado com outros fins que não fossem os de levar a mensagem evangélica aos pagãos.

Os 12 missionários desembarcaram na confluência do Escaut, entre brejos malsãos e guerreiros em debandada depois do vitorioso avanço de Pepino de Heristal, que, ao derrotar o rei Radbod, apossou-se da hostil região nórdica. Uma vitória providencial também para Vilibrordo, que pôde dirigir-se ao interior da Germânia e estabelecer contato com as populações pagãs.

Antes, porém, de dar início à evangelização, Vilibrordo quis ter o beneplácito do papa. A devoção ao papa será um sinal distintivo deste tenaz e leal “apóstolo”.

Ao voltar de Roma com o encorajamento de Sérgio I, Vilibrordo escolheu Antuérpia como ponto de partida para a irradiação das futuras missões. Antes de coordenar uma importante fundação, como criar uma nova diocese na Frísia, Vilibrordo dirigiu-se uma vez mais a Roma. E encontrou desta vez um novo papa, Gregório II, que o ordenou bispo com o nome de Clemente. Em 698, Vilibrordo fundou em Luxemburgo o mosteiro de Echternach, como ponto avançado das futuras expedições missionárias, que a partir daquele momento seria difícil enumerar.

Homem de ação e de oração, ele encarna o típico monge-abade-bispo beneditino, excelente organizador, com um acentuado senso da autoridade central. A ele se deve, de fato, a criação de bispos auxiliares que evitassem o fracionamento das várias Igrejas, com prejuízo de uma conjunta e mais incisiva atividade missionária. Morreu na abadia de Echternach, onde são venerados os seus restos mortais.

Fonte: Portal Paulinas

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Santo do dia - São Martinho de Porres





Este humilde “filho de pai desconhecido”, recusado pelo pai porque de pele escura (sua mãe era uma negra do Panamá, de origem africana), representa a desforra da santidade sobre os preconceitos humanos. Mesmo sendo filho de um fidalgo espanhol, Martinho foi criado em pobreza extrema pela mãe até os 8 anos, quando o pai, arrependido de o ter abandonado, levou-o consigo, ainda que por pouco tempo, para viver no Equador.

Abandonado de novo a si mesmo, recebeu todavia do pai uma magra pensão para poder pagar a mensalidade da escola. Aos 15 anos foi aceito no convento dominicano do Rosário, em Lima, mas apenas na qualidade de oblato, isto é, como terciário, ou melhor, como doméstico, visto que só teve a missão de manter limpo o convento. Martinho é de fato representado com uma vassoura. Teve ainda o encargo de cortar os cabelos dos frades e por este seu serviço prestado à comunidade Paulo VI o proclamou, em 1966, padroeiro dos barbeiros e cabeleireiros.

Finalmente, seus superiores deram-se conta de que Martinho tinha outros dotes e o admitiram ao noviciado e depois à profissão solene, como irmão cooperador. Não mudaram, entretanto, suas funções, e Martinho continuou a ser a gata-borralheira do convento, até que o eco de sua santidade se difundiu por todo o país.

Entre os outros extraordinários carismas, como os êxtases e as profecias, teve o dom da bilocação. Foi visto na China, no Japão, na África, confortando missionários extenuados ou perseguidos, sem nunca, entretanto, se ter afastado de Lima. Operou autênticos milagres durante a epidemia de peste, curando todos os que acorriam a ele pedindo ajuda. Curou os 60 confrades atingidos pelo morbo. Voltava sua atenção a todas as criaturas, incluindo os animais.
Continuou, com inalterada simplicidade, a desempenhar os serviços reservados aos irmãos leigos, mesmo quando a ele recorriam teólogos e autoridades civis, para pedir conselho. Morreu em 3 de novembro de 1639. Foi canonizado por João XXIII em 6 de maio de 1962.

Fonte: Portal Paulinas